[ Brasil no copo #6] ONDE ENCONTRAR E GENUÍNA COQUETELARIA NACIONAL?
Uma fórmula para expandir a coquetelaria brasileira
Em minhas andanças por ai, mais especificamente no Rio Grande no Norte, notei em bares e barraquinhas de praia, a influências da coquetelaria internacional adotada como opções em menus, eu não tinha visto isso com o olhar que tenho hoje sobre a importância cultural e econômica de trabalhar com regionalidade.
Através do pensamento que venho formando que uma coquetelaria brasileira já existente, e que precisa hoje ser valorizada e popularizada em outros espaços, como hoje vem sendo feito em grandes bares de renome, abri as portas para novas possibilidades criativas.
Onde encontrar a genuína Coquetelaria Brasileira?
O boteco tá ai pra falar sobre isso. Não existe nada mais brasileiro que um boteco! O Rabo de galo, bombeirinho, maria mole, caipirinha são coquetéis que fazem parte da coquetelaria nacional há muito tempo e que hoje vem tendo mais atenção dos profissionais de bar, graças a campeonatos como Rabo de Galo idealizado por Mestre Derivan. Ajudando a trazer mais visibilidade a produtos nacionais e a valorização por quem está entre a indústria e o consumidor, o bartender. E assim propagando a palavra da coquetelaria brasileira.
Acho interessante expandir a nossa forma de fazer coquetelaria, misturando culturas, tipo um collab. Tive essa percepção quando de forma despretenciosa vi uma ação da Guaraná Antarctica onde se fazia uma receita de pastel de feira (algo típico brasileiro) com o recheio de Nata (português) desenvolvido pelo chefe luso-brasileiro Kiko, e iniciativa pela Betta Colletive. Na verdade já existe muito disso na gastrônomia brasileira.
Achei a ideia genial e acredito que caiba em nosso trabalho do cotidiano para expandir uma coquetelaria internacional brasileira.
Produtos Brasileiras + Técnicas internacionais
Técnicas ancestrais brasileiras + produtos nacionais e internacionais
BÔNUS DE VIAGEM:
PAIXÃO DECLARADA POR CAJU!
Na da língua tupi, akaîu (caju) significa noz que se produz.
Cajuína, Cauim ou Mocororó, carne de Cajú, leite de castanhas, compota e entre outras infinidades de coisas que da pra fazer com ele, e eu me rendi a comer o fruto in natura nos últimos 3 meses.
Fiz um coquetel chamado Akajutibiró, em Baía da Traição, a história está em na edição anterior. Além de ter rolado Caju Amigo, caipirinha de Caju, mocktail de Caju com água de coco, lapada de cachaça com Caju, fiz a festa do Caju com o Caju! Como já dizia o Caju: nós que produz!
Aproveitar pra comer muito Caju por aqui porque to sabendo que em SP o Kg está mais caro que que um kit pra bartender!
Receita de coquetel
Akajutibiró
40ml de Cachaça Cristal
40ml de creme de caju com coco
2 dashs de bitter de ervas



PARA VER, LER, OUVIR E SE INPIRAR!
Matéria da ação Guaraná Antarctica, achei uma ideia com potencial de trazer para nossa realidade!
Variações de Margaritas! Se eu fosse participar do Margarita Challenge, consideraria essas receitas que deram certo como forma de inspiração.
Nilton Bravo o “michelangelo dos botecos” e suas obras.